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Mostrando postagens de maio 15, 2017

Hoje completamos 4 meses no ar e mais de 230 posts

Oi, amados e amadas Quero agradecer do fundo do meu coração que hoje fizemos o nosso quarto mêsversário, e já passamos de 230 posts e mais de 2000 visualizações tudo isso só tenho que agradecer à Deus e à todos vocês que estão fazendo o nosso blog crescer, ultimamente estou um pouco parada nos vídeos do canal, por vários motivos, primeiro porque gravo pelo celular e segundo que estou um pouco pra baixo com relação a algumas coisas, por isso, sem pique para gravar, pois, não é só a gravação é a edição, enviar o vídeo, e muito mais coisas, e aqui no blog é simples digitei, padronizei, postei, simples assim. Sem contar que gosto muito mais de escrever do que de falar, acho que sou melhor escrevendo do que falando, bem ,meus chefes e professores, sempre me disseram que escrevo bem, sei lá... kkkk.  Opinião deles, a minha é que apenas gosto de escrever e nada além faço o que gosto. Beijokas Eve Golin Evelady

MANEJO E CRIAÇÃO

A aplicação consistente dos princípios de higiene, reprodução, nutrição e controle das enfermidades faz a diferença entre sucesso e fracasso na criação de coelhos. O uso de equipamento apropriado na coelheira também é de importância fundamental. O que se segue é o resumo desses princípios, primariamente como se aplicam a coelhos mantidos como animais de estimação, e usados para produção comercial de peles, forrações e carne. Alojamento – As necessidades de alojamento dos coelhos dependem do clima. Pode-se utilizar o alojamento mínimo (telhado em forma de “A”, sem lados) nos climas moderados, enquanto pode ser necessária uma coelheira com controle de temperatura em áreas com calor ou frio excessivos. As coelheiras devem estar localizadas perto do nível do chão e utilizar solos bem-drenados ou fossas revestidas por azulejos para o destino das fezes. Deve-se providenciar sombra na maior parte possível da coelheira. A boa ventilação é imperativa a todo o momento. Os prédios estreito

Pasteurelose

É uma enfermidade muito contagiosa, comum em coelhos domésticos, transmitida tanto por contato direto como indireto. O agente etiológico é a Pasteurella multocida. Aparentemente, os coelhos desenvolvem pouca imunidade após a infecção; muitos são portadores assintomáticos e perpetuam a enfermidade na coelheira. Um teste de imunofluorescência indireta, para uso em “swabs” nasais, é eficiente na identificação de portadores, que podem corresponder a 30 a 90% dos coelhos aparentemente saudáveis em colônias convencionais. Uma técnica nasofaríngea pediátrica, que utiliza pequenos “swabs” umedecidos em solução salina, tem-se mostrado superior ao grande “swab” nasal padrão. Direciona- se o “swab” medialmente através das narinas, passando-o ossos turbinados e sobre a superfície dorsal do palato mole. Pode-se então retrair o “swab” e usá-lo em um teste de imunofluorescência ou na semeadura de um meio de cultura. Um teste de ELISA, recentemente desenvolvido para a detecção de anticorpos con

Enteropatia

A doença entérica é a principal causa de morte em coelhos jovens. Anteriormente, a maioria das doenças diarréicas incluía-se sob a classificação de complexo entérico, ou era simplesmente chamada de enterite mucóide. Mais recentemente, começaram a ser delineadas doenças específicas. A enterotoxemia é uma doença diarréica explosiva, primariamente de coelhos de 4 a 8 semanas de vida. Ocasionalmente, afeta os animais adultos e os jovens. Os sinais incluem letargia, pelame áspero, área perineal coberta de materiais fecais marrom-esverdeados e morte em 48h. Quase sempre, o coelho parece normal à noite e está morto na manhã seguinte. A necropsia revela lesões típicas de enterotoxemia, ou seja, distensão intestinal por fluidos e petéquias na superfície serosa. A Clostridium spiroforme é uma causa reconhecida, que produz uma toxina iota. Pouco se sabe sobre a transmissão do microrganismo; pressume-se que seja um comensal normalmente presente. O tipo de dieta parece ser um fator no dese

DOENÇAS PARASÍTICAS

Coccidiose É uma doença por protozoário comum e mundial dos coelhos. Os animais que se recuperam freqüentemente se tornam portadores. Existem 2 formas anatômicas: a hepática, causada pela Eimeria stiedae, e a intestinal, cuja causa pode ser E. magna, E. irresidua, E. media, E. perforans ou outras Eimeria spp. Tanto a forma hepática quanto a intestinal são transmitidas pela ingestão de oocistos esporulados, geralmente em alimentos ou águas contaminados. Coccidiose hepática – A gravidade da doença depende do número de oocistos ingeridos. Pode haver infecção sem sinais aparentes ou, em raras ocasiões, a morte pode-se seguir a um curto curso de doença. Os coelhos jovens são mais suscetíveis. Os animais afetados podem apresentar anorexia e um pelame áspero. Os coelhos em crescimento podem falhar ao obter ganhos de peso normais, mas a afecção é mais freqüentemente assintomática. Os animais geralmente sucumbem dentro de 1 mês após uma exposição experimental severa. À necropsia, as le

Dermatite úmida (papada molhada)

A maioria das coelhas tem uma prega de pele grossa na região ventral do pescoço. Quando a coelha bebe água, esta pele pode ficar molhada e encharcada (“baba”), o que leva a uma inflamação. Os fatores que podem contribuir com esta afecção incluem maloclusão dentária, potes de água abertos e cama úmida. O pelo pode-se soltar e a área pode ser infectada ou infestada por moscas. A área quase sempre se torna esverdeada, se for infectada por Pseudomonas sp. Os sistemas automáticos de bebedouros com válvulas de bebida geralmente evitam a umidificação da papada. Se recipientes de água abertos forem usados, estes devem possuir aberturas pequenas e ser colocados em locais elevados. Uma vez infectada a área, devem-se cortar os pelos e aplicar talco antiséptico. Nos casos severos, podem ser necessários antibióticos parenterais. Fonte: Manual Merck de Veterinária: um manual de diagnóstico, tratamento, prevenção e controle de doenças para o veterinário / Clarence M. Fraser, editor. -- 7. ed.

Pododermatite ulcerativa (jarretes doloridos)

A doença não envolve o jarrete, mas sim a região metatársica e, menos comumente, a metacarpofalângea. A causa é uma pressão na pele, devida à sustentação do peso corporal em gaiolas com piso de arame, ou trauma à pele devido à prensa dos pés, com infecção secundária da pele necrótica. Vários fatores, inclusive acúmulo de fezes embebidas de urina, nervosismo, paralisia posterior após lesão da medula espinhal, e o tipo de arame, podem influenciar o desenvolvimento. Também envolvem-se fatores genéticos. Os coelhos de raças pesadas, como o gigante flamengo ou o gigante xadrez, são mais suscetíveis. A pododermatite é um problema importante no coelho rex, devido à presença neste de um coxim plantar mal desenvolvido. Os coelhos afetados sentam-se numa posição peculiar, descansando seu peso sobre as patas dianteiras e, se todas as 4 patas estiverem afetadas, “andam na pontinha dos dedos”. Não há método eficaz de tratamento e os animais afetados devem ser descartados. Já que essas ca

Origem do Coelho

Os primeiros dados referentes à criação do coelho e sua exploração datam dos tempos mais remotos, entretanto a sua origem é muito discutida. Alguns afirmam ser o coelho originário do sul da Europa, e que só muito depois foi introduzido nos outros países. Entretanto, muitos afirmam ser o coelho proveniente do sul da África, de onde passou para a Europa, daí se propagou logo com rapidez por todo o Continente. Nada sabemos ao certo quando foi domesticado, entretanto parece que os romanos foram os primeiros a criar os coelhos, em liberdade, em grandes parques. Mais tarde, as primeiras tentativas da domesticação do coelho foram iniciadas nos conventos, onde os monges da Idade Média foram os primeiros propagadores da cunicultura em alojamentos e gaiolas, por toda Europa, principalmente na Bélgica, França, Inglaterra de onde essa criação do coelho se espalhou pelo mundo todo. Somente muitos anos depois é que a criação do coelho foi introduzida nos Estados Unidos e Canadá, paíse

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

A primeira preocupação deve ser com relação à localização do empreendimento. Devemos dar preferência a locais com pouca mudança de temperatura ao longo do dia, com clima levemente secos e protegidos de ventos. A posição das cabeceiras deve estar voltada no sentido nascente-poente. Lembrando também que a cunicultura deve ser instalada em local de fácil acesso e sem problemas no fornecimento de água. O piso deve ser de chão batido de caimento ligeiramente inclinado embaixo das gaiolas, pois facilita o escoamento da urina e a limpeza das fezes. O piso dos corredores entre as gaiolas deve ser de cimento liso, desta forma facilitando a limpeza e evitando contaminação e disseminação de doenças. O galpão pode ser construído em alvenaria, com paredes de 1,50 m de altura, tela, pilares de sustentação de telhado, telhas de amianto e madeirames. As gaiolas devem ser de arame galvanizado, medindo 80x 60X 45 (CxLxA), sendo essas suspensas a pelo menos 80 cm do solo. Um galpão de 32m²

Criação de coelhos oferece várias possibilidades de comercialização

O investimento na criação não é muito alto, mas é indicado que se comece com um mínimo de dez e máximo de 50 matrizes A cunicultura é a atividade zootécnica que trata Da criação de coelhos, destinada à produção de carne, pele e pelos, ou à criação do animal em condições especiais para uso, como cobaias de laboratório. Nos últimos anos, o interesse pela criação tem aumentado bastante, principalmente por seu potencial de produção de carne de alto valor nutricional e pele de excelente qualidade com um mínimo de investimento. O aumento do consumo de carne de coelho está levando muitas pessoas a entrarem nesse mercado, algumas, totalmente despreparadas e visando apenas o lucro imediato. No entanto, a criação requer alguns conhecimentos básicos no seu manejo, para que se torne um empreendimento de sucesso. Existem normas impostas pelas redes de supermercados que envolvem questões ambientais, sociais e qualidade de manejo, quem não as cumpre está fora do mercado. A procura é maior que

Usando soprador térmico no lugar de vassoura de fogo

Bom dia, amadinhos e amadinhas Hoje no nosso grupo do whatsapp Cunicultura Brasil, em nossa troca diária de conhecimentos aprendi algo muito interessante e maravilhoso que preciso urgente compartilhar com todos vocês que é o uso do SOPRADOR TÉRMICO no lugar da Vassoura de Fogo, essa dica que nos forneceu foi a nossa amiga Nayara da Coelhos e Cia que nos deu, amei essa ideia. E caso você queira também aprender um pouco mais sobre cunicultura e tenha interesse em conhecer outros cunicultores cadastra-se aqui no blog deixando o seu número que incluímos você mesmo sendo de outro país não tem problema porque de Brasil mesmo só temos o nome mesmo temos pessoas até da Europa compartilhando experiência conosco. Sejam todos bem vindos. Nayara mais um vez valeu pela dica. Eve Golin Evelady

Nota Técnica - Como enriquecer as gaiolas dos coelhos gastando pouco

Por: Luiz Carlos Machado Professor do IFMG Bambuí A domesticação dos coelhos, apesar de ser recente, já apresentou grande impacto no comportamento desses animais que quando enjaulados apresentam limitada liberdade de movimento, contribuindo assim para se elevar o tempo de descanso e a ocorrência de problemas relacionados ao sistema locomotor, além de favorecer a perda da capacidade de saltar. Além disso a observação de comportamentos anormais, chamados estereotipados, tais como morder a gaiola ou raspar o seu canto, ou sinais de inquietação, indicam alguma desordem comportamental. Na realidade faltam oportunidades para que os animais realizem outros tipos de comportamentos neste pequeno ambiente. Os coelhos mantidos nos galpões de cunicultura normalmente ficam em gaiolas de arame e não tem qualquer atividade para entretenimento, contribuindo para estado de ócio e para a ocorrência dos problemas relatados anteriormente. Infelizmente a margem de lucro dos cunicultores é muit

Estimativa de consumo de carne de coelhos no Brasil

Por: Marcos Ferreira Kac – Médico Veterinário e Cunicultor. Sabe-se que o consumo da carne de coelhos no Brasil ainda é insignificante quando comparada com outros animais de produção, principalmente bovinos, suínos e frangos, o que já faz parte da cultura e realidade financeira dos brasileiros. Esse consumo vem crescendo muito pelo menos nos últimos 10 anos, talvez proporcionalmente seja uma das carnes que mais tenha crescido, visto que os principais frigoríficos do país hoje produzem até 10 vezes mais do que produziam 10 anos atrás, sempre trabalhando com um crescimento do mercado consumidor mais rápido do que a produção. Vários trabalhos de incentivo de produção, principalmente com altos reajustes praticados nos coelhos vivos, sempre acima da inflação do país, estão sendo praticados, o que deverá surtir resultados satisfatórios nos próximos 5 a 10 anos. Há vários anos que o coelho brasileiro é mais caro do que o europeu e isso se deve ao fato do custo de produção nacional

Nutrientes essenciais

A alimentação dos coelhos independe da sua destinação (carne, pele, pelos, crias ou reprodutores) e deve ser fornecida de acordo com a idade e peso dos animais. Deve ser bem equilibrada, ou seja, deve possuir determinada quantidade de proteínas, hidratos de carbono, gorduras, sais minerais e vitaminas, dentro de determinadas proporções para que o animal consiga sustentar o seu peso e manter sua produção (AZEVEDO, 2008). Assim, os coelhos que não são submetidos à produção intensiva necessitam apenas da ração de conservação, enquanto que os de engorda, fêmeas em gestação, fêmeas em lactação, reprodutores e produtores de pelo necessitam de uma ração de produção (AZEVEDO, 2008). Fonte : SOUZA, Gabrielle Chaiben Consentino Franco de -Criação de coelhos – Cunicultura – Dossiê Técnico – TECPAR – 2011