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Mostrando postagens de janeiro, 2017

A dificuldade de encontrar bons animais...

Oi, pessoas, hoje penúltimo dia de janeiro/2017, ano novo do Galo de Metal, segundo o horóscopo chinês, teremos um ano de muito trabalho,  justiça e dedicação. Bem assim esperamos. Deixando de lado esse papo de ano do Galo, voltemos ao nosso dia a dia de coelhos; vejo que muitos criadores tem uma certa dificuldade de encontrar bons animais, cujo os quais não terão de certo nada que acarrete prejuízo pelos próximos dois ou três anos de criação, porém, contudo, todavia, entretanto... a procura pode ser árdua e longa, e também vir a comprar o tal "gato por lebre", ou seria, "rato por coelho"? Bem, só os cunicultores experientes para dizer. Vamos lá, um cunicultor só pode ser chamado assim, depois de pelo menos um ou dois anos de criação, por quê? Simples, porque neste primeiro período fará, tudo ou quase tudo que o outro faz e que deu certo para a granja vizinha, é ou não é? Errado isso? NÃO , ou melhor, não em partes, trocar experiência é super válido e s

Porque não devo desistir...

A maioria dos criadores de coelho param de criar esses fofos em sua maioria pelos mesmos motivos.Assim como começam a criar pelos mesmos motivos. Quais são os motivos que nos levam a criar os orelhudos? Eles dão lucro rápido; Alta prolificidade; Retorno garantido em 18 meses; Baixo custo de manutenção; Ração é uma das mais baratas do mercado; Baixo custo de implantação, etc. Coloquei aqui 5 fatos que todos ou a maioria dos cunicultores começam a criação. Por um acaso isso é uma inverdade? NÃO!!! Porém, se tudo der certo nenhum animal ou quase nenhum adoecer. Se isso ocorrer vem a desistência da criação. os animais são frágeis demais; fiz tudo que todo mundo faz; dou a ração da melhor qualidade; animais doentes já mando todos para o abate; só me trazem prejuízos; gastar com remédios não condiz; vender toda a produção para recuperar parte do investimento. Bem, esses são os maiores embates com os cunicultores, sempre as doenças, quais as mais comuns

Por que castrar o meu coelho (a)?

A castração sempre é indicada pelos médicos veterinários, ao contrário do que se pensa, não é um luxo ou até mesmo um capricho do veterinário, é um ato de amor ao seu animal. A não ser que você seja um criador, aí a conversa é outra. O benefício de se fazer uma ovariohisterectomia (OVH) em coelha a protege de algumas inconveniências do tipo: gravidez indesejada, pseudogravidez ou pseudogestação, (eu já ouvi os 2 termos, mas, para mim o mais correto é pseudogestação), previne também a hiperplasia e a neoplasia (tumor) no útero e/ou mamária. Já o benefício no macho de fazer a orquiectomia bilateral, são para modificar o seu comportamento sexual, a marcação territorial, até mesmo a redução e/ou eliminação da agressividade demonstrada com os proprietários e animais da mesma  ou de outra  espécie, neoplasias, etc. Mas, vale lembrar que a cirurgia deve ser feita nos machos em 4-6 meses de vida, e mesmo após a cirurgia ele ainda pode permanecer fértil por quase um mês, #f

Leite para láparos que a mãe abandonou ou faleceu

1 colher de sopa de creme de leite sem soro 1 colher de sopa de leite em pó de gato 1 gema de ovo 2 colheres de sopa de água Misturar o leite em pó com a água logo em seguida colocar o creme de leite e por último dissolver a gema de ovo. Esquentar no micro-ondas por 10 ou 20 segundos, verificar se está muito quente esperar esfriar um pouco e quando estiver morno. Colocar na seringa de insulina e fornecer aos láparos, pelo menos meia medida da seringa 2 vezes ao dia no mínimo. Essa receita pode ser guardada na geladeira e ser usada até o final, essa que vos escreve utilizou com dois láparos que a mãe abandonou os dias sobreviveram e quando abriram os olhinhos mudei um pouco a receita. Acresci o dobro de leite em pó de gato e água, além disso coloquei duas gotas de sulfatoferroso, vitamina C e também aveia e ração triturada, ou seja, já fiz uma papinha ele comiam tanto que chegavam a desmaiar de tão gordinhos, também já deixava disponível na gaiola água

Como conhecer o sexo nos coelhos jovens

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Em relação a todos os animais domésticos, é o coelho que se destaca pela precocidade da maturidade sexual; portanto a separação do sexo deverá ser feita bem cedo, logo após o desmame quando os láparos têm em média 2 meses de idade. Para se conhecer o sexo dos coelhos jovens, temos necessidade de examinar os órgãos sexuais, cuja técnica é a seguinte: levantar o coelho por cima do lombo, segurando-o pela dobra da pele e com os dedos livres segurar a cauda do animal e repuxá-la para trás na direção do corpo. Com o animal nessa posição, o criador verá duas aberturas situadas debaixo da cauda que se acha levantada. A abertura superior, arredondada e ligeiramente pregueada, constitui o ânus que é a parte final do intestino, pela qual são eliminados para o exterior os excrementos. Logo abaixo do ânus há uma abertura, ligeiramente alongada no sentido vertical, a qual deverá ser cuidadosamente examinada assim: o criador suspendendo o coelho, com os dedos polegar e o indicador colocados u

Composição do leite da coelha

Animal Água (%) Proteínas (%) Lactose (%) Gordura (%) D0 lactação 68 13,5 1,6 14,7 D14 lactação 74 13,4 1 9 D30 lactação 63 16,9 0,2 17,5 Fonte : Novos animais de estimação - QUINTON,J.F, 2005

Dosagens recomendadas de medicamento antimicrobianos e parasiticidas para Coelhos

Medicamento Via de Administração Dose (mg/kg) Intervalo (h) Comentários Antimicrobiano Amicacina IM, IV 08 -16 24 Nefrotóxica, administrar fluidos. Amoxicilina SC 15 24 Induz disbiose, somente para infecções com Treponema. Cloranfenicol SC, VO 20 - 40 12 Potencial toxicidade para humanos . Clindamicina SC 7,5 12 Para osteomielite, sob rigoroso controle. Doxiciclina IM, VO 5 - 10 24 Enrofloxacina SC, VO 5 - 20 24 Droga de escolha contra Pasteurella  e infecções por gram-negativos. Sulfametoxazol/ Trimeptropina SC, VO 8 (tmp)/ 40 (sulf) 12 O animal deve permanecer hidratado. Metronidazol SC, VO 20 12 - 24 Infecções anaeróbicas. Penicilina SC, IM 40.000 - 80.000 UI 24 Infecção por Treponema. Tetraciclina SC, VO 10 - 20 12 Não efetivo para Pa

Principal características reprodutiva do coelho anão

Maturidade sexual do macho 6 - 7 meses Maturidade sexual do fêmea 4 - 6 meses Estação de reprodução ano todo Natureza do cio poliéstrio Duração do ciclo 15 - 17 dias Duração da gestação 28 - 34 dias Tamanho da ninhada 2 - 4 láparos Ao nascimento sem pelos e cego Peso ao nascimento 20 - 40 gramas Idade de desmama 5 semanas Fonte: Novos animais de estimação - QUINTON,J.F, 2005

Principais etapas do desenvolvimento de coelhos jovens

Nascimento Sem pelos, cegos, orelhas grudadas Cerca 5 - 6 dias Início do crescimento dos pelos Cerca 9 - 10 dias Abertura dos olhos, Movimentos das orelhas Cerca 15 dias Pelagem densa, Dentição definitiva, Primeiras saídas do ninho Cerca de 3 semanas Início do consumo de feno, Deixam o ninho frequentemente Cerca de 4 semanas Consumo de ração de crescimento A partir de 6 semanas Animais desmamados, podem ser adotados A partir de 11 semanas Primeira muda Separar os machos das fêmeas Fonte: Novos animais de estimação - QUINTON,J.F, 2005

Sinais de doença nos coelhos

ü   Os coelhos ficam deprimidos, apresentam olhar triste e embaciado; ü   Suas orelhas ficam caídas o que é um sinal visível, (quando não pertencem as raças de orelhas caídas); ü   Os animais ficam quietos, parados, tristes, encolhidos em um canto da gaiola; ü   Sesu pelos ficam ásperos, foscos, sem brilho e arrepiado; ü   Há aumento de cerume ou crostas nos ouvidos; ü   Comem menos, muito pouco ou perdem totalmente o apetite; ü   Há inflamações ou abcessos na boca; ü   Ficam muito magros; ü   Corrimento anormal, pus, catarro, sangue, etc.; ü   Apresentam diarreia; ü   Possuem pele enrugada, ferimentos, tumores, inchações, placas, calombos, crostas, etc.; ü   Tem febre acima de 39ºC; ü   Os movimentos respiratórios ficam acima de 60 movimentos por minuto; ü   Pulsação ultrapassa de 140 batidas por minuto. Quando o criador identificar qualquer sinal de doença e um coelho, a primeira providência é isolar o animal doente ou suspeito, mantendo afastado da

Urina dos coelhos

A urina normal tem aspecto espesso e turvo. Sua coloração varia de amarelada a alaranjada ou a marrom-avermelhada. O Ph alcalino, entre 7,6 e 9. A densidade urinária varia de 1,003 a 1,036. O volume diário excretado é de cerca 130 ml/kg. A presença de cristais de carbonato de cálcio, de oxalato de cálcio e de fosfato de amônia magnesiano é normal. Assim como a cor ensanguentada na urina do animal trata-se apenas da pigmentação fisiológica, porque quando se há sangue o mesmo se separa da urina. Fonte: Novos animais de estimação - QUINTON,J.F, 2005

Determinação da idade

Não é fácil determinar com precisão a idade do coelho. Os métodos conhecidos permitem apenas distinguir o animal jovem do animal velho. Pelo aspecto geral, os coelhos novos apresentam sempre os olhos vivos e brilhantes, pelo cerrado e lustroso e movimentos ágeis. Os coelhos velhos têm os olhos embaçados, movimentos lerdos e pelo sem brilho. Os animais velhos apresentam unhas compridas, grossas e duras, enquanto os novos têm unhas curtas e finas. Fonte: Cunicultura e apicultura – MEDINA, J.G. – Instituto campineiro de ensino agrícola – 1979

Disbiose

Como os coelhos são estritamente herbívoros, o trato digestório é distinto dos carnívoros. Muitos medicamente normalmente absorvidos no intestino grosso de mamíferos de outras espécies, em coelhos podem ser captados preferencialmente fármacos que tenham sido submetidos a testes farmacocinéticos nesta espécie. Porem, quando isso não for possível, deve-se ter muito cuidado com a extrapolação direta de protocolos terapêuticos para cães e gatos. Disbiose é o termo utilizado para o desequilíbrio da microbiota intestinal. Alguns antibióticos fornecidos VO, como betalactâmicos, alteram a população bacteriana intestinal, podendo causar um desequilíbrio muitas vezes fatal em coelho. Normalmente, antibióticos parenterais interferem menos na microbiota cecal do que antibióticos de uso oral. Fonte: Tratado de animais silvestres.

Nutrição de coelhos segundo o Evelady e também o Tratado de animais silvestres

Oi, galeritcha amada. Como o título já diz segundo euzinha e o tratado de animais silvestres, (capítulo 56), porque isso? Simples preciso colocar o que o tratado trás assim como o que a experiência também agrega, beleza? Vamos lá. Segundo o tratado... a dieta deve ser a mais simples possível e natural possível. Verduras escuras devem compor o cardápio principal, suplementadas com ração peletizada de excelente qualidade (1 a 2% do peso vivo/dia). Frutas devem ser fornecidas como petiscos, pois, a frutose pode causar disbiose. Os lagomorfos apresentam microbiota dinâmica, adaptada à dieta herbívora. Esta microbiota, composta basicamente por bactérias aeróbias e anaeróbias, é extremamente sensível, e tanto a dieta inadequada quanto os antibióticos podem afetá-las, causando disbiose. Segundo, Evelady, esse texto está bárbaro, mas, com algumas falhas o que e o que o coelho não pode comer. Bem, fiz dois vídeos no meu canal youtube:  Manual de novos donos de coelhos  e também

ZOONOSES... OS coelhos transmitem alguma??

A triste resposta é sim... infelizmente, os nossos orelhudos, fofuchos, linduscos, podem nos transmitir doença, buá, buá, mas, calma, calma, isso não é o fim do mundo, basta você conhecer algumas, ou seja, as mais comuns e tratar seu orelhudinho o quanto antes, lembrando que a maioria delas vêm conforme o manejo, falha e/ou falta do uso de antiparasitário, (não que seja obrigatório, porém, necessário), detalhe não adianta nada você dar antiparasitário para seus coelhos, e seu papagaio, gato, periquito, cachorro e VOCÊ, não tomarem, #ficaadica, ou seja, a galeritcha toda tem que se cuidar, sim isso é um meio de prevenção que seja uma vez ao ano, nossa que maravilha, ah, ia me esquecendo outro detalhe, nunca, disse NUNCA, use o mesmo antiparasitário porque os vermitchos acabam desenvolve resistência #outradica, detalhe antiparasitário para  cães MATAM os coelhos como por exemplo o FIPRONIL comercialmente conhecido como FRONTLINE , o bom sempre é usar por exemplo, disse POR EXEMPLO: Iv

Esterqueira

Destina-se a armazenar os excrementos e detritos retirados na limpeza das coelheiras. Suca construção varia muita em relação aos materiais empregados, podendo ser de alvernaria, placas de cimento, madeira e até de bambu. É de grande utilidade porque, além de reunir e esconder os detritos, evita mosca e faz com que todo o esterco fique bem curtido, melhorando suas características como adubo orgânico. Para que, com esse esterco, possamos obter maior quantidade de adubo, basta que alternemos camadas de esterco e camadas de esterco e camadas de restos vegetais como capins, folhas, arbustos, etc., resultantes de podas, roçadas ou capinas, pois, com o tempo, formam uma só massa bem curtida de um excelente adubo orgânico denominado “composto”. Caixas para minhocas Para melhor aproveitamento do esterco e da urina que caem das coelheiras ou gaiolas, o criador pode utilizar um processo simples, barato e eficiente, ou seja, escavar uma vala ou caixa de 0,3 a 0,6 m de profundidade, embaix

Importância do esterco como adubo

O esterco do coelho representa um ótimo adubo animal, pela sua riqueza em azoto, ácido fosfórico, potássio e matéria orgânica. O seu emprego na fertilização do solo é de grande importância na pequena agricultura, principalmente tratando-se de sítios produtos de hortaliças, flores e frutas, que poderão também possuir uma pequena criação de coelhos. Além dos benefícios obtidos pela família do sitiante com o consumo da carne, o esterco produzido pelos constituirá mais uma fonte de renda, não só pelo emprego na adubação local, como também pela venda do mesmo aos chacareiros e granjeiros das vizinhanças. Em uma criação de coelhos a qualidade e quantidade do esterco produzido variam de acordo com o tamanho dos animais, raça, idade e tio de ração. Sabemos que uma coelha reprodutora de 4,5 kg com suas 6 crias anuais num total de 45 filhotes, produz mais ou menos 90 kg de esterco limpo por ano. Esta quantidade de esterco poderá para 105 kg adicionado à varredura das coelheiras e resíduos d

Reprodução de lagomorphos

A gestação de 30 a 33 dias, o parto é rápido e silencioso. Os filhotes são amamentados 1 a 2 vezes/dia, por não mais de 5 minutos. Os problemas mais frequentes em criação de lagomorfos são canibalismo, hipotermia e trauma. Os filhotes que se afastam do ninho não são "resgatados" pela mãe, podendo vir a morrer em decorrência de hipotermia, hipoglicemia e desidratação. As agressões aos filhotes e/ou o canibalismo ocorrem após a manipulação inadvertida dos filhotes pelos proprietários. Quando há necessidade extrema de manipulação do ninho ou dos filhotes, o odor do manipulador deve ser mascarado com o odor da cama dos animais. Após 21 dias de amamentação, os filhotes iniciam a ingestão de alimento sólido, momento crítico, quando distribuídos gastroentéricos podem ocorrer. Entre 6 e 8 semanas os filhotes tornam-se independentes. Trecho do Capítulo 56 - Tratado de animais silvestres

Ordem Lagomorpha

Coelhos, lebres, tapitis e lebres assobiadoras pertencem à família Leporidae, ordem Lagomorpha. Os leporídeos ocorrem naturalmente em todos os continentes, exceto Oceania e Antártica. O tapiti ( Sylvilagus brasiliensis ) ocorre desde o México até a Argentina. Pesa entre 1 e 1,5 kg, tem orelhas curtas, coloração que vai do cinza-claro ao marrom, membros pélvicos curtos, comprimento do corpo entre 21 e 47 cm, sendo o macho menor que a fêmea. As lebres pertencem aos gêneros Lepus, Caprolagus e Pronolagus , e existem aproximadamente 32 espécies. Foram introduzidas em diversas partes do mundo, exceto na Antártica. Pesam entre 2 e 5 kg. Diferentemente dos coelhos, que ao sinal de perigo correm e se escondem nas tocas, as lebres correm grandes distâncias, podendo chegar a 80 km/h e podem manter o o ritmo de 50 km/h durante várias horas. Não são animais sociais. Nascem cobertos de pelos e têm hábitos crepusculares e noturnos. Como a reprodução é influenciada pela latitude da região na