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Mostrando postagens de junho 4, 2017

Coabitação intra e inter espécies

Coabitação intra espécie Os coelhos são sociáveis, mas, também muito apegados ao seu território e hierárquicos. Dois coelhos do mesmo sexo que coabitam na mesma gaiola se agridem frequentemente; em geral, os machos e as fêmeas podem viver juntos, mas, é preciso arcar como grande número de descendentes oriundos desse tipo de convivência. A castração permite uma coabitação mais harmoniosa entre coelhos do mesmo sexo e evita o inconveniente de grande número de descendentes, quando os coelhos são do sexo oposto. Coabitação com cobaia Em geral, coelho e cobaia se entendem bem; um coelho macho não castrado tende a utilizar a cobaia para satisfazer a sua libido. Uma coelha não castrada pode se mostrar agressiva contra a cobaia nos períodos de atividade sexual. O coelho normalmente alberga bactérias do gênero Bordetella , inofensivas para a espécie, mas, pode causar pneumonia ou abortamento em cobaias. Coabitação entre outros roedores A coabitação entre outros roedores...

Comunicação entre coelhos

O coelho é um animal elativamente muito silencioso no entanto, pode emitir sopros ou grunhidos antes de um ataque. Em caso de pânico extremo ou dor intensa, pode emitir um grito agudo de intensidade surpreendente. Ele também dispõe de posturas para se fazer compreender: em caso de inquietude, bate brutalmente os membros posteriores no solo; antes de uma agressão, projeta-se para frente com as duas patas anteriores estendidas. Há 3 glândulas odoríferas: submentonianas; perianais e inguinais, situadas nas pregas cutâneas de ambos os lados do orifício genital. O tamanho dessas glândulas e a intensidade da demarcação dependem da secreção de andrógenos, sendo o poder de demarcação dos machos maior que o das fêmeas. Fonte : Novos animais de estimação -  QUINTON, Jean-François - 2005 - Editora Roca

ENDOPARASITOSES DE COELHOS CRIADOS EM DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO

Aleksandro Schafer da Silva, Lílian Varini Ceolin, Silvia Gonzalez Monteiro RESUMO O objetivo desse trabalho foi pesquisar e identificar endoparasitas de coelhos em diferentes sistemas de criação, denominados: criação doméstica, criação comercial e criação em biotério. Foram analisadas 120 amostras de fezes frescas de coelho (40 amostras de cada tipo de criação). Das amostras analisadas 116 (96,66%) apresentaram um ou mais parasitas nas fezes sendo que em 113 destas (94,16%) encontrou-se o gênero Eimeria sp.. Todas as amostras de fezes dos coelhos de criação doméstica apresentaram infecção por Eimeria sp . , sendo encontrados em 20% das amostras cistos de Giardia sp, 10% ovos de Hymenolepis diminuta, Trichostrongylus sp., Trichuris sp. e 5% possuíam infecção por oocistos de Crypto sp oridium sp .. Nas amostras analisadas dos coelhos de criação comercial, observou-se 100% de Eimeria sp . e 22,5% de Giardia sp., respectivamente. Na análise das fezes dos coelhos de biotério, 82,5...

Nota Técnica – Me despertou o interesse em criar coelhos, o que faço agora? 7 dicas importantes

Por: Luiz Carlos Machado Professor do IFMG Bambuí, Presidente da ACBC E-mail: luiz.machado@ifmg.edu.br A criação de coelhos é uma atividade empolgante e sempre que são exibidas reportagens sobre a cunicultura um grande número de pessoas se veem interessadas. Parte dos que iniciam sem muita informação logo descobrem que é uma atividade complexa, o desempenho produtivo e reprodutivo dos animais não costuma ser o que esperavam além de não conseguirem vender seus produtos, se encontrando então repletos de dificuldades das mais diversas ordens. Prova disso é a elevada quantidade de criadores que desistem da atividade já no primeiro ano de trabalho. Assim, nossa experiência tem mostrado que grande parte das pessoas ficam extremamente empolgadas quando escutam falar de cunicultura e pensam que os lucros virão na mesma velocidade que a reprodução dos coelhos, ou seja, de maneira muito rápida. Para essas pessoas sempre recomendamos cautela . A cunicultura sempre está associada a es...