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Mostrando postagens de maio 27, 2017

Curso on line de Cunicultura pelo CUNICULTANDO

AMADOS... Novidades no ar ... Como já viram no título isso mesmo estamos organizando um curso on line para os leitores do Cunicultando, será um curso teórico simples e de custo baixo, pois, ensinaremos como começar uma criação de coelho seja ela para corte ou como a minha produção pet. Traremos depoimentos de cunicultores renomados, eles falaram de seus erros e acertos na cunicultura para que você querido seguidor não comete os mesmos erros. Com já disse será um curso teórico a priori, a intenção depois é fazer um curso em vídeo. Outra novidade é que nas minhas tão sonhadas férias (enfim chegaram após um semestre de muitas lutas e provas) é que lançarem em primeira mão aqui no blog o livro virtual nas versões mobi, epub e também pdf, por enquanto não sei em qual plataforma de venda e nem valores porque as plataformas cobram por número de páginas e o meu livro estará com muitas dicas, terá a parte de terapêutica para coelhos, doenças, só não comentarei sobre tratamento de

Queimadura de gaiola (queimadura por urina)

É uma doença quase sempre confundida com a treponematose, e que pode ser verdadeiramente diferenciada apenas devido à ausência de espiroquetas em microscopia de campo escuro e à ausência de anticorpos contra Treponema cuniculi. Afeta o ânus e os genitais externos e é causada por pisos de gaiola úmidos e sujos. Os coelhos que carecem de controle adequado do esfíncter da bexiga gotejam constantemente urina, e também podem estar afetados. As membranas do ânus e da região genital ficam inflamadas e fendidas. A região logo se torna secundariamente infectada por qualquer bactéria patogênica. As crostas amarronzadas recobrem a área e um exsudato purulento hemorrágico pode estar presente. A manutenção da limpeza e secura dos pisos de gaiola e a aplicação de nitrofurazona ou de uma pomada antibiótica nas lesões aceleram a recuperação. Fonte: Manual Merck de Veterinária: um manual de diagnóstico, tratamento,  prevenção e controle de doenças para o veterinário / Clarence M. Fraser, editor.

Mastigação dos pelos e “bolas” de pelos

O coelho limpa-se  constantemente e, quase sempre, o conteúdo do estômago inclui pelos, que normalmente passam pelo trato gastrointestinal e são excretados com as fezes. O pelo ou lã (angorá) se torna um problema, apenas se quantidades excessivas forem consumidas ou quando se acumulam no estômago e bloqueam o piloro. Se isso acontecer, o coelho se torna anorético, perde peso e morre dentro de 3 a 4 semanas. A escovação diária para remoção dos pelos soltos evita eficientemente esta afecção. O óleo mineral e os laxantes não são eficazes na remoção da massa de pelos. No caso de animais valiosos, pode-se tentar a remoção cirúrgica. O suco de abacaxi contém a enzima digestiva bromelaína, e tem sido utilizado para tratar casos precoces de tricobezoares ou “bolas” de pelo; um adulto recebe 10mL de suco fresco ou congelado, por meio de uma sonda gástrica ou de agulha de intubação, diariamente por 3 dias. Tanto o fluido como a enzima ajudam a dissolver a matriz da “bola” de pelo. Deve-se

Maloclusão dentária

Nos coelhos, os incisivos, pré-molares e molares crescem durante toda a vida. O comprimento normal é mantido através da ação de desgaste dos dentes opostos. O prognatismo mandibular (maloclusão, braquignatismo) é, provavelmente, a doença congênita mais comum nos coelhos e leva ao supercrescimento dos incisivos e, em conseqüência, à dificuldade para comer e beber. Pode-se realizar uma correção temporária ao se cortar, de vez em quando, os dentes supercrescidos com alicates para osso ou arame. Às vezes, os dentes molares supercrescem e causam lesões graves na boca e na língua. Já que é geralmente considerada como herdada, os coelhos com essa afecção não devem acasalar. Porém, os coelhos jovens podem danificar seus dentes incisivos ao puxar o arame da gaiola, o que resulta em desalinhamento e possivelmente maloclusão, graças ao crescimento dos dentes. Esta afecção não pode ser diferenciada da maloclusão genética, e esses coelhos também devem ser descartados. Fonte: Manual Merck

Canibalismo

As coelhas jovens podem matar e consumir suas crias por qualquer razão, incluindo nervosismo, abandono (falha ao amamentar) e frio intenso. O canibalismo dos filhotes mortos acontece como instinto natural de limpeza do ninho. Os cães ou predadores que entrarem numa coelheira quase sempre fazem com que as coelhas nervosas matem e comam os filhotes. Se todas as práticas de manejo forem apropriadas e a coelha comer 2 ninhadas consecutivas, ela deve ser descartada. Fonte: Manual Merck de Veterinária: um manual de diagnóstico, tratamento, prevenção e controle de doenças para o veterinário / Clarence M. Fraser, editor. -- 7. ed. -- São Paulo : Roca, 1996

Fratura das ancas

A fratura ou deslocamento das vértebras lombares com compressão ou rompimento da medula dorsal é comum tanto em coelhos de estimação quanto em comerciais. Os sinais comuns incluem paresia ou paralisia posterior e incontinências urinária e fecal, devidas à perda do controle do esfíncter. Quase sempre os sinais iniciais de paralisia resolvem-se em 3 a 5 dias, à medida que o inchaço ao redor da medula diminui. A paralisia após 3 a 5 dias, ou incontinência, corresponde a um prognóstico grave e justifica a eutanásia. Fonte: Manual Merck de Veterinária: um manual de diagnóstico, tratamento, prevenção e controle de doenças para o veterinário / Clarence M. Fraser, editor. -- 7. ed. -- São Paulo : Roca, 1996

Varicela dos coelhos

É uma enfermidade aguda e generalizada dos coelhos de laboratório (Oryctolagus) (aparentemente, não tem sido reconhecida nos coelhos selvagens [Sylvilagus]), caracterizada por pirexia, descargas nasal e conjuntival e erupção cutânea. A mortalidade varia, mas é sempre alta. Desde 1930, têm sido poucos os surtos comunicados nos EUA. O vírus causador está intimamente relacionado ao vírus da vacínia, e alguns surtos podem ter sido causados por uma cepa virulenta desta. O vírus pode ser isolado ou diagnosticado sorologicamente por métodos apropriados para vacínia. A contaminação de uma coelheira é rápida, mas os coelhos inoculados com vacina de varíola (com vírus de vacínia) ficam imunes. O vírus da varicela dos coelhos não infecta o homem. As lesões mais características observadas durante a necropsia são erupção cutânea, edema subcutâneo e da boca e outros orifícios corporais. Quase sempre se observam pequenas áreas acinzentadas de necrose por todo o parênquima hepático, esplêni

Fibroma de Shope

O fibroma de Shope ocorre sob condições naturais apenas no coelho-cauda-dealgodão, embora o coelho doméstico também possa ser infectado, através da inoculação de material que contenha o vírus. A doença pode ocorrer nos coelhos domésticos em regiões onde seja endêmica nos coelhos silvestres e onde as práticas de criação permitam o contato com vetores artrópodes. A causa deste tumor, que ocorre nas pernas, nos pés e orelhas, é um vírus de fibroma que pertence ao grupo dos poxvírus. A primeira lesão observada em um coelho infectado é um ligeiro espessamento do tecido subcutâneo, seguido pelo desenvolvimento de uma tumefação macia e claramente demarcada. Estes tumores podem persistir por vários meses antes de regredir, deixando o coelho essencialmente normal. Não se têm desenvolvido medidas de controle para esta enfermidade, já que ela é de pouca importância para os coelhos domésticos. Fonte: Manual Merck de Veterinária: um manual de diagnóstico, tratamento, prevenção e cont

Mixomatose infecciosa

A mixomatose é uma doença fatal de todas as raças de coelhos domésticos e da Oryctolagus cuniculus (o coelho selvagem europeu). Os coelhos-cauda-de-algodão (Sylvilagus) e as lebres-americanas são muito resistentes. Todos os outros mamíferos são refratários. O vírus da mixomatose, um membro do grupo dos poxvírus, é transmitido por mosquitos, mutucas e por contato direto. Várias cepas são patogênicas. Nos EUA, a mixomatose está enormemente restrita à zona costeira da Califórnia e Oregon, onde raramente ocorrem epidemias. Estas áreas representam a distribuição geográfica do coelho do mato da Califórnia (Sylvilagus bachmani), que é o reservatório da infecção. As perdas podem alcançar 25 a 90% nas coelheiras. Todas as idades são suscetíveis, embora os jovens com até 1 mês de idade pareçam ser mais resistentes que os adultos. O primeiro sinal característico é a conjuntivite, que se acentua rapidamente e é acompanhada por uma descarga ocular leitosa. O animal apresenta-se apático e

Nosematose

A Encephalitozoon (Nosema) cuniculi causa uma protozoonose amplamente disseminada em coelhos e, às vezes, em camundongos, cobaias, ratos e cães. Geralmente não se observam sinais clínicos. É levemente contagiosa em uma coelheira e acredita-se que se espalhe na caixa-ninho, de coelhas portadoras para os filhotes lactentes. À necropsia, as lesões mais significativas são cicatrizes nos rins. As lesões microscópicas consistem em granulomas focais e pseudocistos no cérebro e nos rins. Às vezes, observa-se severa nefrite intersticial focal. O diagnóstico é feito por identificação das lesões (pseudocistos) e observação dos microrganismos quando corados com corantes especiais. Vários testes sorológicos e dérmicos são úteis na seleção de coelhos, à procura de anticorpos para o microrganismo. Não se tem tentado o tratamento. A prevenção está ligada à boa higiene, e talvez à triagem sorológica do lote reprodutivo, com a eliminação dos reagentes positivos. Foi relatado um caso de nosemato

Infecções por larvas de vermes chatos

Apesar de as infecções por vermes chatos adultos serem raras nos coelhos domésticos, o descobrimento de cistos de suas larvas na serosa peritoneal não é incomum. Os coelhos são hospedeiros intermediários de 2 espécies de vermes chatos caninos, Taenia pisiformis e T. serialis. Apesar de a T. serialis ser rara nos coelhos domésticos, é um pouco mais comum nos coelhos silvestres. O estágio larval da T. pisiformis é um cisticerco. A maioria dos cisticercos é encontrada fixada no mesentério. Antes de formar estes cistos preenchidos com fluidos, as larvas jovens migram pelo fígado deixando tratos subcapsulares tortuosos e esbranquiçados. Geralmente, não há sinais clínicos associados a esta afecção. O diagnóstico é estabelecido durante a necropsia. Não se tenta tratamento, porém o controle é alcançado através da restrição do acesso dos cães à área onde são armazenados os alimentos e materiais de ninhos. Não se devem alimentar cães com coelhos mortos infectados, já que isto perpetua o ciclo.

Doenças diversas

A tuberculose e a tularemia são infecções incomuns de coelhos, sendo atualmente de grande interesse histórico. As infecções micóticas sistêmicas são raras, embora já se tenham-se descrito casos isolados. Fonte: Manual Merck de Veterinária: um manual de diagnóstico, tratamento, prevenção e controle de doenças para o veterinário / Clarence M. Fraser, editor. -- 7. ed. -- São Paulo : Roca, 1996

Estafilococose

A infecção por Staphylococcus aureus é comum nos animais, incluindo o homem. Nos coelhos domésticos e selvagens, se manifesta como uma septicemia fatal em coelhos jovens (geralmente na caixa-ninho) ou como inflamação supurativa de coelhos mais velhos envolvendo aproximadamente qualquer órgão ou tecido, quase sempre a pele ou as glândulas mamárias. O microrganismo é transmitido por contato direto ou por aerossol, porém se trata de um comensal da pele de distribuição universal. Os coelhos podem ser colonizados mas exibem pouca ou nenhuma doença clínica, a menos que a resistência fique diminuída. Desenvolvem-se abscessos nas infecções crônicas. Na septicemia aguda, geralmente ocorre febre, depressão e anorexia, terminando em morte. O diagnóstico depende do isolamento da bactéria. Como a S. aureus é resistente a muitos antibióticos, o tratamento deve ser precedido de antibiograma, sempre que possível. A desinfecção completa da caixa-ninho, tanto antes como depois do uso, ajuda a pre

Listeriose

É uma doença septicêmica esporádica, caracterizada por morte e/ou abortos repentinos. A má criação e o estresse podem ser importantes na origem da doença. Os sinais clínicos são variáveis e não específicos e incluem anorexia, depressão e perda de peso. Em contraste com a doença nos gados bovino e ovino, a listeriose raramente afeta o SNC dos coelhos, porém se espalha para o fígado, baço e útero grávido por meio do sangue. À necropsia, o fígado apresenta consistentemente focos múltiplos, branco-acinzentados e puntiformes. Já que o diagnóstico ante mortem é raramente feito, raras vezes se tenta o tratamento. O agente causal é a Listeria monocytogenes, que pode infestar muitos animais, incluindo o homem. Fonte: Manual Merck de Veterinária: um manual de diagnóstico, tratamento, prevenção e controle de doenças para o veterinário / Clarence M. Fraser, editor. -- 7. ed. -- São Paulo : Roca, 1996

DOENÇAS BACTERIANAS E MICÓTICAS

Pasteurelose É uma enfermidade muito contagiosa, comum em coelhos domésticos, transmitida tanto por contato direto como indireto. O agente etiológico é a Pasteurella multocida. Aparentemente, os coelhos desenvolvem pouca imunidade após a infecção; muitos são portadores assintomáticos e perpetuam a enfermidade na coelheira. Um teste de imunofluorescência indireta, para uso em “swabs” nasais, é eficiente na identificação de portadores, que podem corresponder a 30 a 90% dos coelhos aparentemente saudáveis em colônias convencionais. Uma técnica nasofaríngea pediátrica, que utiliza pequenos “swabs” umedecidos em solução salina, tem-se mostrado superior ao grande “swab” nasal padrão. Direciona- se o “swab” medialmente através das narinas, passando-o ossos turbinados e sobre a superfície dorsal do palato mole. Pode-se então retrair o “swab” e usá-lo em um teste de imunofluorescência ou na semeadura de um meio de cultura. Um teste de ELISA, recentemente desenvolvido para a detecção de