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Mostrando postagens de maio 17, 2017

Parasitas externos

As pulgas e os piolhos podem atacar os coelhos provocando seu emagrecimento e prejudicando o aspecto dos pelos. Isso ocorre devido à coceira que a picada provoca. Para amenizá-la, os coelhos coçam as partes atingidas, arrancando seu próprio pelo. Para o tratamento, o animal deve receber aplicações diárias de pó inseticida (ANIMAL PLANET, [200-?]; AZEVEDO, 2008). Fonte : SOUZA, Gabrielle Chaiben Consentino Franco de -Criação de coelhos – Cunicultura – Dossiê Técnico – TECPAR – 2011

Torcicolo ou pescoço torto

Os coelhos podem aparecer de um dia para o outro com a cabeça completamente virada. A cabeça do coelho doente fica para um lado, o animal anda com bastante dificuldade e gira frequentemente sobre um mesmo lado (ANIMAL PLANET, [200-?]). Fonte : SOUZA, Gabrielle Chaiben Consentino Franco de -Criação de coelhos – Cunicultura – Dossiê Técnico – TECPAR – 2011

Toxoplasmose

A toxoplasmose, transmitida pelas pulgas e piolhos, é uma doença de rápido curso (8 a 10 dias). Os animais doentes apresentam os seguintes sintomas: febre; falta de apetite; abatimento; sede; abdômen inchado; emagrecimento; anemia; diarreia fétida esverdeada ou sanguinolenta e convulsões (ANIMAL PLANET, [200-?]; AZEVEDO, 2008). Os coelhos doentes devem ser isolados e ter sua alimentação rica em elementos nutritivos, a base de alfafa e aveia (ANIMAL PLANET, [200-?]). Fonte : SOUZA, Gabrielle Chaiben Consentino Franco de -Criação de coelhos – Cunicultura – Dossiê Técnico – TECPAR – 2011

Roedores e lagomorfos

A maioria das espécies de roedores e lagomorfos se dá bem com dietas baseadas em péletes comerciais para roedores de laboratório e/ou péletes para coelhos. Podem-se manter coelhos, lebres, picas (lebres-assobiadoras), marmotas e cães-da-pradaria com péletes para coelhos, feno de alfafa ou capim e verduras variadas. Pode-se alimentar a maioria dos outros ciurídeos com péletes para ratos e uma mistura de sementes de girassol, painço, milho e aveia trilhada. Podem-se também oferecer verduras folhosas, cenoura e maçã para os esquilos terrestres. A maioria dos murídeos, cricetídeos, geômis (ratos-escavadores), arganazes e gerbos se dão bem com péletes para ratos ou, no caso das espécies menores, péletes para camundongos, uma mistura de sementes e grãos, verduras folhosas, cenoura e maçã. Deve estar disponível feno para os campanhóis (ratos silvestres aquáticos) e os lemingues. Os ratos-almiscarados, as cutias e as capivaras ingerirão uma combinação de péletes para ratos e péletes para co

Conjuntivite dos coelhos novos

A conjuntivite dos coelhos novos acontece em coelhários onde não há uma boa higiene. Ela ocorre devido ao forte cheiro de amoníaco que se desprende da urina e de excrementos, atacando os olhos, especialmente dos coelhos novos (ANIMAL PLANET, [200-?]; AZEVEDO, 2008). Os olhos ficam inchados e completamente fechados. Quando se abrem, uma grande quantidade de líquido seroso e amarelado escorre e logo endurece. Esta infecção faz com que a membrana do olho fique opaca, o que é conhecido como queratite (ANIMAL PLANET, [200-?]). O tratamento consiste na limpeza e higiene do coelhário para eliminar as causas da doença (ANIMAL PLANET, [200-?]). Fonte : SOUZA, Gabrielle Chaiben Consentino Franco de -Criação de coelhos – Cunicultura – Dossiê Técnico – TECPAR – 2011

Doença hemorrágica viral

(DHV, Hepatite necrótica) É uma infecção aguda, altamente contagiosa, que afeta primariamente os lagomorfos domésticos. Primeiramente descrita em 1984 na China, Coréia e Alemanha, tem sido desde então descrita em outros países europeus e no México. Etiologia e transmissão – Acredita-se que o agente causador seja um parvovírus, antigenicamente relacionado ao parvovírus suíno e aos parvovírus do camundongo e do rato, embora alguns autores sugiram que possa pertencer às famílias Caliciviridae ou Picornaviridae. A transmissão por aerossóis parece ser importante, embora todas as secreções e excreções também possam ser fontes de infecção. A transmissão mecânica, através de fomitos, roedores e outras pestes, subprodutos de coelho e do homem, também pode ser importante. Os insetos não parecem ser vetores importantes. A doença ocorre mais freqüentemente nos coelhos domésticos. As fêmeas em lactação e gestação são as mais suscetíveis, seguidas dos outros adultos; os coelhos jovens (

Maloclusão dentária

  – Nos coelhos, os incisivos, pré-molares e molares crescem durante toda a vida. O comprimento normal é mantido através da ação de desgaste dos dentes opostos. O prognatismo mandibular (maloclusão, braquignatismo) é, provavelmente, a doença congênita mais comum nos coelhos e leva ao supercrescimento dos incisivos e, em conseqüência, à dificuldade para comer e beber. Pode-se realizar uma correção temporária ao se cortar, de vez em quando, os dentes supercrescidos com alicates para osso ou arame. Às vezes, os dentes molares supercrescem e causam lesões graves na boca e na língua. Já que é geralmente considerada como herdada, os coelhos com essa afecção não devem acasalar. Porém, os coelhos jovens podem danificar seus dentes incisivos ao puxar o arame da gaiola, o que resulta em desalinhamento e possivelmente maloclusão, graças ao crescimento dos dentes. Esta afecção não pode ser diferenciada da maloclusão genética, e esses coelhos também devem ser descartados. Fonte: Manual Merck

Exaustão pelo calor

Os coelhos são sensíveis ao calor. O tempo quente e úmido, juntamente com gaiolas malventiladas ou transporte em veículos malventilados pode levar à morte de muitos coelhos, particularmente coelhas prenhes. Os coelhos afetados deitam-se de lado e respiram rapidamente. Devem ser imersos em água fresca. As gaiolas devem ser construídas de maneira que possam ser borrifadas com água em tempo quente e úmido. Deve-se proporcionar livre acesso à água fresca. Quando for possível controlar o ambiente, os critérios ideais são: temperatura de 15,5 a 21oC e umidade relativa de 40 a 60%, com 10 a 20 trocas de ar por hora. Preferemse gaiolas de arame a sólidas. Fonte: Manual Merck de Veterinária: um manual de diagnóstico, tratamento, prevenção e controle de doenças para o veterinário / Clarence M. Fraser, editor. -- 7. ed. -- São Paulo : Roca, 1996

Nada haver com coelhos, mas, me pediram por email, atendendo a pedidos Esquilo da Mongólia

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Esquilo-da-mongólia Vivaz, dócil e de boa adaptação em gaiolas, o roedor ainda é uma novidade no mercado como animal de estimação   Texto João Mathias* Consultor Pierre J. Alonso* Nos Estados Unidos, já é considerado animal de estimação. Por aqui, ainda é pouco conhecido como bicho doméstico, mas aos poucos tem aumentado o interesse dos brasileiros por sua companhia. Com temperamento social e pacífico, limpo e sem produzir mau cheiro, fácil de manejar e sem exigir muito espaço, o esquilo-da-mongólia (Meriones unguiculatus) é uma ótima alternativa para iniciar uma criação tida como novidade no mercado. O local de origem do gerbil, como o esquilo é também conhecido em países da Europa e nos EUA, é incerto. Há quem diga que a indicação de seu nome popular esteja correta, sendo ele oriundo de áreas semidesertas da Mongólia e do nordeste da China. No entanto, outras informações sugerem que o esquilo seja procedente de regiões da Ásia Central e do Oriente Médio, sem muita precisão g

Hidrocefalia

Esta condição, que se observa ocasionalmente em coelhos neonatos, caracteriza-se por um aumento de volume da cabeça. A parte superior do crânio parece ter a forma de uma cúpula e a fontanela está mais larga que o normal. A maioria dos coelhos afetados nasce morta, mas às vezes eles vivem por várias semanas. Entretanto, geralmente exibem sinais neurológicos. À necropsia, o cérebro está aumentado; em seção de corte, os ventrículos estão grandemente aumentados e preenchidos com líquido cerebroespinhal. A causa da hidrocefalia tanto pode ser genética como resultante de uma dieta deficiente ou excedente em vitamina A. Se for resultado de deficiência dietética ou hipervitaminose, observa-se baixo desempenho reprodutivo (baixa fertilidade, tamanho de ninhada pequeno, abortos, etc.) no lote reprodutivo. Um fornecimento correto de vitamina A se torna crítico em um tratamento. Tanto o soro como o fígado devem ser analisados à procura de vitamina A. Uma deficiência faz com que o nível sérico

Cetose (toxemia da prenhez)

É um distúrbio raro que pode resultar na morte de coelhas durante o parto ou 1 a 2 dias antes da parição. Os fatores predisponentes incluem obesidade e falta de exercícios. A enfermidade é mais comum em coelhas de primeira ninhada. Os sinais incluem embotamento dos olhos, apatia, anorexia, distúrbios respiratórios, prostração e morte. A lesão mais significativa é a esteatose do fígado e rins. A causa provável é a inanição. Por algum motivo ainda não compreendido, ocorre anorexia. O corpo mobiliza as gorduras e as transporta para o fígado para serem metabolizadas para gerar energia, causando a esteatose do fígado. O diagnóstico depende dos sinais clínicos e das lesões de necropsia. As injeções de fluidos que contenham glicose podem ser úteis na correção da doença. A reprodução precoce das coelhas jovens, antes que fiquem muito gordas, também é útil. Fonte: Manual Merck de Veterinária: um manual de diagnóstico, tratamento, prevenção e controle de doenças para o veterinário / Cla

Envenenamento por asclépia

Este tipo de envenenamento, comunicado exclusivamente na costa sudoeste dos EUA, é causado pela alimentação com feno que contenha a vagem pegajosa da asclépia, Asclepias eriocarpa. Algumas vezes é chamada de “doença da cabeça baixa”, visto que os coelhos afetados desenvolvem paralisia dos músculos do pescoço e perda de coordenação. Se o animal não tiver consumido muita erva e a paralisia não tiver progredido demais, pode-se tentar o tratamento. A cabeça do coelho fica suspensa, de modo que ele possa beber água e consumir alimento. Devem-se servir verduras e cenouras. O feno e a cama têm de estar livres dessa erva para prevenção. O princípio do veneno é um resinóide; o consumo de, 0,25% do peso do animal, em forma de planta verde, é letal. Fonte: Manual Merck de Veterinária: um manual de diagnóstico, tratamento, prevenção e controle de doenças para o veterinário / Clarence M. Fraser, editor. -- 7. ed. -- São Paulo : Roca, 1996

RECEITA PARA CURTIR BEM

Depois de extrair e limpar a pele do coelho, retira-se com a mão uma película existente na parte interna. A seguir, a pele é colocada numa so-lução, o píquel, preparado através da mistura de água, ácido fórmico e cloreto de sódio. O pH do banho deve ser mantido em 3 e a quantidade de cloreto de sódio (sal de cozinha) deve ser de 6 graus baumé. O medidor de pH e o aerômetro de baumé podem ser adquiridos em lojas de produtos químicos. A pele permanece no píquel por 12 horas. Depois disso, adiciona-se o curtente, que pode ser sulfato de alumínio, para se obter couro branco, ou sulfato de cromo, para a obtenção do couro com coloração azulada. A quantidade de curtente é de cerca de 6% do peso da pele. As peles permanecem nessa solução por mais 12 horas. Depois acrescenta-se bicarbonato de sódio (diluído em água a 1:10) à solução - o pH deve ficar em torno de 4. No dia seguinte, enxágua-se bem a pele em água limpa e aplica-se, com uma escova macia, o óleo de engraxe aniônico na parte in

Transferência dos láparos

No dia seguinte ao parto, verificar as condições do ninho e, caso necessário, deve ser feita uma limpeza para que os láparos mortos, raquíticos, deficientes e excedentes sejam retirados. É aconselhável que essa operação seja feita na ausência das fêmeas para não assustá-las e evitar que elas abandonem o ninho (RIOS et al. , 2011). Antes da retirada dos láparos do ninho, é necessária a exclusão de qualquer cheiro forte das mãos. Para isso, ervas aromáticas (como capim limão e erva cidreira) devem ser esfregadas nas mãos do operador e no ninho para que nenhum cheiro estranho permaneça, fazendo com que as coelhas abandonem os filhotes (RIOS et al. , 2011). Para manter o controle sobre a transferência dos coelhos, os láparos devem ser transferidos para uma fêmea que possua láparos de cor diferente (RIOS et al. , 2011). Para um melhor desenvolvimento e não desgastar a fêmea, no máximo 8 láparos devem permanecer no ninho. Porém, se o objetivo for a obtenção de animais para a

SISTEMAS DE CRIAÇÃO

Como em outras espécies, a criação de coelhos pode ser extensiva, semi-intensiva e intensiva (PRODUÇÃO..., 2010). Sistema extensivo O sistema extensivo é praticado por criadores que exercem a atividade por passatempo e para seu o próprio consumo, não tendo por finalidade a comercialização. Neste sistema, os animais são criados soltos e praticamente inexiste o controle genético e sanitário. A alimentação é a base de forragem, grãos de cereais e restos de legumes (PRODUÇÃO..., 2010). Sistema semi-intensivo Os sistemas de criação semi-intensivo e intensivo são os mais adequados quando o objetivo é a comercialização e a obtenção de lucros (PRODUÇÃO..., 2010). Na criação semi-intensiva, os coelhos ficam parte do tempo soltos e parte confinados. A alimentação é baseada nas forragens disponíveis no campo, sendo reforçada pelo criador (PRODUÇÃO..., 2010). Sistema intensivo No sistema intensivo, os animais ficam em jaulas individuais ou em pequenos galpões e a alimentação é

Proteínas

No momento da distribuição das rações, a maior preocupação do criador é a quantidade de proteínas, pois os outros elementos são encontrados em quantidades satisfatórias devido à variedade de alimentos ingeridos (AZEVEDO, 2008). As exigências proteicas variam conforme o animal, seu estado de saúde, sua idade e o objetivo de sua criação. Na dieta de um coelho adulto, as proteínas devem representar de 10 a 12%. Os coelhos em crescimento, as fêmeas em gestação ou com crias necessitam de maior quantidade. O leite da fêmea contém 15% de proteína, o que satisfaz as necessidades dos filhotes ao nascerem (AZEVEDO, 2008). Como a proteína é um fator importante na dieta, além de sua quantidade ser controlada, deve-se verificar sua procedência e sua qualidade (AZEVEDO, 2008; TVARDOVSKAS; SATURNINO, 2007 apud RODRIGUES, 2007). Aproximadamente dez aminoácidos são essenciais para o coelho, principalmente na fase de crescimento. Assim, as rações para láparos devem conter uma quantidade s

Nutrientes essenciais

A alimentação dos coelhos independe da sua destinação (carne, pele, pelos, crias ou reprodutores) e deve ser fornecida de acordo com a idade e peso dos animais. Deve ser bem equilibrada, ou seja, deve possuir determinada quantidade de proteínas, hidratos de carbono, gorduras, sais minerais e vitaminas, dentro de determinadas proporções para que o animal consiga sustentar o seu peso e manter sua produção (AZEVEDO, 2008). Assim, os coelhos que não são submetidos à produção intensiva necessitam apenas da ração de conservação, enquanto que os de engorda, fêmeas em gestação, fêmeas em lactação, reprodutores e produtores de pelo necessitam de uma ração de produção (AZEVEDO, 2008). Fonte : SOUZA, Gabrielle Chaiben Consentino Franco de -Criação de coelhos – Cunicultura – Dossiê Técnico – TECPAR – 2011