DOENÇAS
Na criação de coelhos,
há vários fatores que podem provocar o aparecimento de doenças: bactérias;
vírus; parasitas internos e externos; causas orgânicas, funcionais e carências.
Além desses fatores, o estado higiênico e sanitário pode agravar ou até mesmo
provocar a incidência de certas enfermidades. As alterações ambientais também
podem condicionar o desenvolvimento de certas doenças (RODRIGUES, 2007).
Quando for verificado
qualquer sinal de doença em um coelho da criação, este deve ser isolado e
mantido afastado dos outros animais. Essa medida é importante porque, caso seja uma doença infecto-contagiosa, outros coelhos não serão
contaminados. A gaiola e todos os acessórios com os quais o coelho doente teve
contato devem ser desinfetados, incluindo as fezes e demais detritos que devem
ser queimados ou enterrados com um pouco de óxido de cálcio (AZEVEDO, 2008).
Caso o
criador não consiga identificar a doença, deverá chamar um médico veterinário.
É importante também observar a criação para verificar se outros coelhos também
não foram infectados (AZEVEDO, 2008).
Um coelho
doente pode apresentar os seguintes sintomas psicológicos: depressão, olhar
triste e embaçado, orelhas caídas (para as raças que normalmente apresentam
orelhas em pé), quietude e solidão (AZEVEDO, 2008).
O aspecto
físico também muda, os pelos ficam mais ásperos, foscos, sem brilho e
arrepiados; a pele fica enrugada apresentando tumores, ferimentos, inchaços,
placas, calombos e crostas; a boca apresenta inflamações ou abcessos; a orelha
apresenta maior quantidade de cerume. Além disso, o apetite diminui e eles
acabam ficando mais magros (AZEVEDO, 2008).
Os animais
doentes apresentam também corrimento anormal com pus, catarro e sangue;
diarreia; febre (temperatura acima de 39ºC); aumento no número de movimentos
respiratórios e aumento na pulsação (AZEVEDO, 2008).
As doenças
mais comuns são: disenteria, coriza, sarna auricular, coccideose hepática, mixomatose,
vermes intestinais, indigestão, parasitos externos, toxoplasmose, conjuntivite
dos coelhos novos, pasteurelose e torcicolo ou pescoço torto. Há também o fator
lanudo, que não é considerado uma doença, mas sim uma anomalia genética
(AZEVEDO, 2008; VIEIRA, 2009).
Fonte:
SOUZA, Gabrielle Chaiben Consentino Franco de -Criação de coelhos – Cunicultura
– Dossiê Técnico – TECPAR – 2011
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