Coriza
A coriza
pode acometer os coelhos em qualquer época do ano. Os animais doentes
apresentam grande quantidade de secreção na mucosa do nariz e espirros
contínuos. Conforme o caso, ela pode ser benigna ou infecciosa (ANIMAL PLANET,
[200-?]; AZEVEDO, 2008).
Vários
fatores podem ocasionar a coriza: mudanças bruscas de temperatura, chuvas
contínuas, excesso de ventos e excesso de umidade. Além desses fatores
climáticos, a poeira, a alimentação deficiente e a falta de higiene nas
coelheiras também podem ocasionar o aparecimento da doença (ANIMAL PLANET,
[200-?]; AZEVEDO, 2008).
Em geral, a
coriza infecciosa é sintoma de diversas doenças graves como lesões pulmonares e
infecção geral. É mais comum quando os animais são criados ao relento, expostos
a fatores ambientais. O clima e a localização do terreno onde ocorre a criação
também podem influenciar no aparecimento desta enfermidade. Quando a criação é
feita em lugares fechados é muito rara a incidência de coriza (ANIMAL PLANET,
[200-?])
Inicialmente,
os sintomas da coriza são os espirros contínuos. Se a doença for benigna, os
coelhos doentes não perdem o apetite e não enfraquecem. A partir do segundo ou
terceiro dia, um corrimento aquoso e inodoro começa a ser liberado pelas fossas
nasais. O coelho que apresenta esse sintoma esfrega o nariz constantemente com
as patas dianteiras, perde o apetite, fica triste, os pelos ficam arrepiados e
os olhos embaçados (ANIMAL PLANET, [200-?]).
Se a doença
não for tratada, o corrimento nasal ficará mais espesso. Caso esta secreção
entre em contato com a ração, é formada uma massa consistente que, ao secar,
pode entupir completamente as fossas nasais e ocasionar a morte do animal por
asfixia. A coriza é mais comum durante o inverno (ANIMAL PLANET, [200-?]).
Quando a
coriza é tratada a tempo, ela não apresenta nenhuma gravidade. Dessa forma, o
primeiro passo consiste na eliminação das causas determinantes da doença e o
isolamento dos animais doentes em lugares secos, limpos e fechados. A
alimentação dos coelhos doentes deverá ser rica em grãos, sais minerais, e
vitaminas A e D. Em alguns casos, é necessária a administração de antibióticos
(ANIMAL PLANET, [200-?]; AZEVEDO, 2008).
Fonte:
SOUZA, Gabrielle Chaiben Consentino Franco de -Criação de coelhos – Cunicultura
– Dossiê Técnico – TECPAR – 2011
Sarna
auricular
A sarna
auricular (FIG. 24) é comumente encontrada nos coelhários. O contágio é rápido,
o que facilita a sua propagação entre todos os animais em um curto período de
tempo. É ocasionada por dois parasitas, Psoroptes communis e Chorioptes
cuniculis, que ficam alojados dentro do ouvido do coelho, podendo ocasionar
sua morte caso não seja tratada a tempo (ANIMAL PLANET, [200-?]).
O primeiro sintoma é
uma forte irritação no interior de um dos ouvidos do coelho. Depois, ocorre a
inflamação, seguida da formação de uma secreção espessa que, em poucos dias,
torna-se serosa e amarelada. Se a doença não for tratada, ocorre a formação de
crostas que se aderem à parte interna da orelha e causam o total fechamento do
ouvido. Em seguida, sangue e pus também são encontrados (ANIMAL PLANET,
[200-?]; AZEVEDO, 2008).
Os coelhos
infectados ficam fracos, emagrecem rapidamente, inclinam a cabeça para o lado
doente e tentam coçar a orelha atacada com as patas (ANIMAL PLANET, [200-?]).
Como a
doença é muito contagiosa, medidas profiláticas e de higiene devem ser tomadas
para impedir sua propagação. Assim, os criadores devem manter a coelheira
limpa, não devem permitir a entrada de animais doentes na criação e os coelhos
devem ser examinados periodicamente (ANIMAL PLANET, [200-?]).
Quando um
animal doente for identificado, ele deve ser isolado imediatamente e a gaiola
por ele ocupada deve ser desinfetada (ANIMAL PLANET, [200-?]).
O
tratamento da doença consiste na retirada das crostas do ouvido com uma pinça, previamente
pincelada em querosene para facilitar o amolecimento da camada. Em seguida,
aplica-se um sarnicida, de preferência em spray, que deverá ser
novamente aplicado após 15 dias, até a cura completa do animal (ANIMAL PLANET,
[200-?]).
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