TOSQUIA DE COELHOS COMO ALTERNATIVA PARA MELHORAR O CONFORTO TÉRMICO
RESENDE, L.H.C1;
BORGES,JFPM2; SERAFIM, RS3
1Graduado em Zootecnia,
Faculdades Associadas de Uberaba, Uberaba (MG), e-mail: betttoresende@mail.com
2Graduado em Zootecnia,
Faculdades Associadas de Uberaba, Uberaba (MG), e-mail:
felippe_joao@hotmail.com
3Doutorado em Agronomia
(Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,
Brasil(2010), e-mail: renataserafim16@com
RESUMO: O objetivo deste estudo
foi avaliar o efeito da tosquia em coelhos no tempo de verão, e consumo de
frequência respiratória temperatura do corpo, e água. 20 animais foram
avaliados oito machos e doze fêmeas com idades entre um e cinco anos, as raças
Nova Zelândia Branco (NZB), Nova Zelândia Vermelho (NZV), Califórnia (CLF),
Borboleta (BLT), Chinchilla (CHC) e animais mestiços (M). Os animais foram
divididos em dois grupos com dez animais submetidos a cisalhamento e 10 sem
corte, constituindo os dois tratamentos: tosquiados (T1) e não-tosquiados (T2).
Os animais foram alojados em gaiolas individuais de arame galvanizado suspenso,
formando duas linhas paralelas. O abastecimento de água foi ad libitum na rega
automática como "bico" e os alimentos fornecidos em chapas metálicas
galvanizadas semiautomáticas alimentadores. Todos os tratamentos apresentaram
diferença significativa (P <0,05) na frequência e temperatura retal, uma vez
que os animais foram tosquiados menor taxa respiratória (169,05) em comparação
aos nãotosquiados (197,36). O mesmo ocorreu com relação à temperatura retal nos
animais tosquiados tiveram menor (38,50 º C) do que os animais não tosquiados
(39,83 º C). O consumo diário médio de animais tosquiados (190 mL) foi menor do
que nos animais não tosquiados (370 mL). A partir dos resultados obtidos
verificou-se que tosquia de coelhos adultos é o de proporcionar um método
viável para a melhoria do conforto térmico dos animais.
PALAVRAS CHAVE: Bem-estar animal.
Consumo de água. Freqüência respiratória. Temperatura
retal.
SHORN OF RABBITS AS AN ALTERNATIVE TO IMPROVE THERMAL
COMFORT
ABSTRACT: The objective of this
study was to evaluate the effect of shearing in rabbits in summer time, and
respiratory rate, body temperature and water consumption. 20 animals were
evaluate eight males and twelve females, aged between one and five years, the
races: New Zealand White (NZB), New Zealand Red (NZV), California (CLF),
Butterfly (BLT), Chinchila CHIN) and crossbred animals (M). The animals were
divided into two groups with ten animals subjected to shearing and ten without
shearing, constituting the two treatments: shorn (T1) and non-clipped (T2). The
animals were housed in individual cages suspended galvanized wire, forming two
parallel lines. The water supply was ad libitum in automatic watering
like niple and the food supplied in galvanized sheet metal semi-automatic
feeders. For all treatments was significantly different (P<0,05) in the
frequency and rectal temperature, where the animals were shorn had lower respiratory
frequency (169,05) compared to non-fleeced (197,36). The same occurred with
respect to rectal temperature where the shorn a animals had lower (38,50) than
animals not clipped (39,83). There was a difference in water consumption among
the treatments, and the animals were shorn lower consumption (190 ml) than
non-fleeced (370ml). From the results obtained it was found that shearing of
adult rabbits is to provide a viable method for improvements in the thermal
comfort the animals.
KEY WORDS: Animal welfare. Water
consumption. Respiratory
rate. Rectal temperature.
INTRODUÇÃO
O coelho doméstico
criado com fins lucrativos é descendente do coelho silvestre europeu, Oryctolagus
cunículus. Os primeiros registros, dando conta do interesse humano em
relação a coelhos, associam-se à chegada dos fenícios as costas espanholas,
onde teriam se espantado com a quantidade desses animais ali existentes. No
entanto, faltam dados precisos sobre a origem do coelho doméstico, já que em
países como os Estados unidos, existem 38 raças e 89 variedades desse animal.
Assim, a multiplicidade de raças e variedades de coelhos, criados em cativeiro,
é resultado do trabalho de técnicos e especialistas na busca permanente de
animais mais adaptados, sob o ponto de vista produtivo, com melhor valor de
mercado, como alimento e produtor de pele para confecções. (MELLO; SILVA,
2003).
Segundo o IBGE (2010),
o plantel nacional contabilizado em 2010 foi de 226.359 animais, acusando um
decréscimo de 4,16%, considerando-se o ano de 2009, que apresentavam um plantel
de 236.186 coelhos.
Um dos fatores que
afetam diretamente o desempenho dos coelhos está relacionado à ambiência, tendo
em vista que estes animais apresentam grande sensibilidade às condições de
meio, principalmente no tocante à temperatura. No verão os coelhos geralmente
tendem a trocar os pelos curtos, espessos e em menor quantidade, para suportar
o calor, por uma pelagem mais densa caracterizada por pelos mais longos, finos
e em maior quantidade, para suportar os rigores do frio por ocasião do inverno.
Segundo Azevedo et al.
(2001), a temperatura ambiente acima de 24ºC provoca aumento na frequência respiratória
e redução do consumo de alimentos com consequente perda de peso. Tal situação
deve ser melhor estudada no Brasil visto a sazonalidade das estações, ou seja,
um verão quente e um inverno com temperaturas mais amenas. O maior conforto
térmico dos animais está relacionado com a maior produção (CAMPS, 2002).
Oliveira et al. (1982),
citados por Ferreira et al. (2012), observaram que as variáveis climáticas também
influenciavam significativamente o consumo de água, apresentando correlações
positivas com a temperatura média, máxima e velocidade do ar para as raças Nova
Zelândia Branco e Califórnia. Segundo os autores, o aumento da temperatura
ambiente leva a um incremento no consumo de água, podendo atingir o dobro do
consumo normal (50-150mL/animal/dia).
Zeferino (2009)
salientou que os roedores e os lagomorfos não realizam a sudorese
termorreguladora pelo fato de apresentarem pouca ou nenhuma glândula sudorípara
funcional. O mecanismo mais eficaz torna-se a perda de calor por via
evaporativa, decorrente de um aumento na frequência respiratória. Os pelos
adensados dos coelhos dificultam as trocas de calor entre o animal e o meio
ambiente funcionando como isolador térmico, o que prejudica a perda de calor
por condução. Segundo Zapatero (1979), a
vasodilatação cutânea, permite a maior entrada de sangue nos vasos e
capilares, fazendo com que estes fiquem mais próximos da superfície externa,
perdendo calor para o meio, fazendo baixar por sua vez a temperatura do sangue
e dos órgãos internos. As orelhas do animal ganham destaque nas trocas de calor
com o ambiente, pois possuem número reduzido de pelos na face interna.
São poucos os trabalhos
realizados com o intuito de proporcionar melhor conforto térmico para os
coelhos, e a maioria enfatiza as instalações, as quais se destacam, sem dúvida,
como fatores primordiais para a criação de coelhos (BARBOSA et al., 1992). De
fato as instalações, constituem-se um dos principais pontos a serem
considerados na criação de coelhos, porém deve-se ressaltar a questão
fenotípica do animal uma vez que todas as raças possuem pelagem adensada que
dificulta a perda de calor, principalmente por condução entre a superfície do
animal e o meio circundante.
Em outras espécies
animais torna-se possível proporcionar maior conforto térmico através da
tosquia, o que é bastante comum em ovinos lanados e algumas raças caninas. No
caso dos ovinos lanados, além da busca pelo conforto térmico, a tosquia tem
também a finalidade de comercialização da lã, higiene do animal, estética e bem
estar, sendo realizada há vários anos.
Neste contexto,
objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito da tosquia em coelhos adultos na
estação do verão, quanto à frequência respiratória, temperatura corporal e
consumo de água.
MATERIAL E MÉTODOS
O trabalho foi
realizado na Fazenda Escola das Faculdades Associadas de Uberaba. Localizada em
Uberaba, Minas Gerais, no Setor de Cunicultura, cujas coordenadas geográficas
são: altitude 757m, longitude 47º57’27 e latitude -19º43’52”. O experimento
teve a duração de 30 dias entre os meses de fevereiro e março de 2012.
O galpão de coelhos
possui cinco metros de largura, pé direito de 3,20 metros, cobertos de telha de
amianto, muretas laterais com tela e cortinas de plástico para controle de
ventilação e auxilio na manutenção da temperatura.
Para a condução do
experimento, foram utilizados 20 coelhos adultos com idade entre um a cinco
anos, com peso vivo médio de 4,5 kg, das raças Nova Zelândia Branco (NZB), Nova
Zelândia Vermelho (NZV), Borboleta (BBT), Chinchila (CHIN), Califórnia (CLF) e
Mestiços (M). O número de animais utilizados em cada grupo genético foi: Nova
Zelândia Branco (dois machos e duas fêmeas), Califórnia (dois machos e duas
fêmeas), Nova Zelândia Vermelho (um macho e duas fêmeas), Borboleta (dois
machos e uma fêmea), Chinchila (um macho) e Mestiços (dois machos e três
fêmeas). As fêmeas utilizadas no experimento eram multíparas com mais de duas
lactações, não estando prenhes ou amamentando durante o período de avaliação. A
partir da escolha dos animais, os mesmos foram divididos de forma homogênea em
dois grupos composto por 10 coelhos, de forma que cada qual possuísse animais
de raças e idades semelhantes, sendo assim definidos os tratamentos controle
(sem tosquia) e com animais tosquiados.
A tosquiadeira elétrica
superaquecia a cada animal tosquiado, havendo a necessidade de mantê-la
desligada por pelo menos cinco minutos, prazo este suficiente para apanhar
outro animal a ser tosquiado e iniciar com a tesoura.
Os coelhos foram
tosquiados em todo o corpo, com exceção das regiões dos testículos, cabeça,
membros, glândulas mamarias, sendo tosquiado mais de 70% do animal. Para tal, o
animal foi colocado em bancada, contido pelos membros posteriores, anteriores e
cabeça. Os vinte animais foram alojados em gaiolas individuais suspensas de
arame galvanizado, cujas dimensões eram de 60 cm x 60 cm x 45 cm, formando duas
linhas paralelas com 10 coelhos cada. O fornecimento de água foi ad libitum,
em bebedouros automáticos tipo “nipple” e o alimento fornecido em comedouros
chapa galvanizada semiautomático. A alimentação fornecida aos animais foi ração
comercial à vontade e o volumoso foi o nívea), o qual foi oferecido de dois em
dois dias, com prévia desidratação.
O consumo de água foi
estimado obtida em dois hidrômetros modelo Lao, com vazão de m3 instalados em
cada uma das linhas das marcada a leitura dos hidrômetros no início e final do
experimento. Para obtenção da frequência respiratória (FR), a metodologia
utilizada foi a partir de observações visuais dos movimentos abdominais, pela
contagem dos movimentos respiratórios por quinze segundos. Através deste método
foi estimando o número de movimentos respiratórios por minuto, realizado por
uma mesma pessoa em todas as contagens e em todos os animais durante o período
experimental sempre nos horários de maior temperatura ambiente variando das
12:00 às 15:00 horas A metodologia aplicada para obtenção da temperatura retal
(TR), consistiu na introdução de um termômetro clínico veterinário digital, com
escala até 44ºC, diretamente no reto do animal, a uma profundidade de até 2 cm,
de forma que o com a mucosa do animal. Foram realizadas quatro leituras da TR,
uma por dia em todos os animais em que a temperatura ambiente esteve em 31, 32,
33 e 34ºC. A temperatura ambiente foi verificada com anotação diária em todos
os dias do experimento antecedendo a determinação da FR e TR, em termômetro de
mercúrio, fixado na parede próximo aos animais do experimento sempre
antecedendo a avaliação da FR e TR.
Para a condução do
experimento adotou delineamento em blocos casualizados (DBC) e os resultados
foram submetidos à análise de variância, pelo teste de Tukey à 5% de
probabilidade.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os dados apresentados
na TAB. tosquia proporcionou melhorias no conforto térmico dos coelhos, podendo
ser confirmada pela menor frequência respiratória (FR) dos coelhos tosquiados
(P<0,05) quando comparados aos coelhos não tosquiados. Porém, em ambos os
tratamentos a FR mostrou-se acima do normal para os tosquiados (169,05
respiração/minuto) e não tosquiados (197,36 respiração/minuto), indicando
estarem em estresse térmico, pois de acordo com Harkness e Wagner (1977),
coelhos em condições de conforto térmico, possuem 60 respirações por minuto.
Os valores
acima da normalidade da FR estão relacionados diretamente à temperatura
ambiente, que no período experimental ficou em média 30ºC nos horários em que
foram realizadas as observações dos movimentos respiratórios.
Resultados
semelhantes também foram encontrados por Barbosa et al. (1992) ao avaliarem
coelhos na fase de engorda testando diferentes tipos de instalações, sendo
gaiolas ao ar livre sombreadas, galpão em alvenaria totalmente fechado e galpão
em alvenaria com tela de arame galvanizado nas laterais nos períodos do verão e
inverno, onde a temperatura no verão ficou em média 24ºC, encontrando resultado
para FR neste período de (262,66; 234,31; 243,38) respectivamente aos três
tipos de instalações e Finzi et al. (1986), ao submeterem coelhos Nova Zelândia
Branco ao estresse térmico, com temperatura ambiente de 30ºC, verificaram o
aumento da FR para 232 respirações por minuto, ou seja, a temperatura ambiente
fora da zona de conforto dos coelhos, tem relação direta com o aumento da FR.
Segundo Muller (1982) a FR e a temperatura ambiente acima da zona
de conforto térmico (15 a 20ºC), levou o
animal ao estresse térmico, o qual é prejudicial na criação, podendo afetar o
desempenho dos animais no ganho de peso, reprodução e na resistência a
patógenos. Assim, a tosquia em coelhos apesar de não retirá-los completamente
do estresse térmico, amenizou sua intensidade, pois os resultados (TAB. 1)
demonstraram valores inferiores de respirações por minuto nos coelhos tosquiados.
À menor FR
encontrada para os animais tosquiados com relação ao não tosquiados (P<0,05)
se deve a ausência de pelos (tosquiados) permitindo que os mesmos tivessem trocas
de calor, pois, na ausência de uma capa de cobertura espessa, o calor é perdido
diretamente da superfície cutânea para o ambiente, o que não ocorre em
superfície coberta por uma capa, na qual a troca de calor do corpo com o
ambiente é determinada pelo isolamento térmico proporcionado pela capa (Davis
& Birkebak, 1974; Cena & Monteith, 1975abc; Ehrlemark & Sallvik,
1996; Berman, 2004), citado por (MAIA; SILVA; ANDRADE, 2009). Para Nããs
(1989) tanto o ganho quanto a perda de calor por condução dar-se-á através dos
componentes das edificações, ou seja, pelas paredes, teto e piso. Tais componentes
devem ser propícios a favorecer a mais lógica troca de calor para melhor
favorecer o conforto animal, que nos caso dos animais tosquiados foram favorecidos
pela ausência da capa protetora.
No caso, a
ausência de pelos (tosquiados) proporcionou contato direto da pele com o piso e
as paredes de metal galvanizado da gaiola, facilitando a perda de calor pelos
coelhos, o que não aconteceu com os coelhos não tosquiados, pois o pelo
funciona como isolante térmico dificultando contato da pele com as paredes,
piso da gaiola, e correntes de ar.
Torna-se
importante ressaltar que de acordo com Barbosa et al. (1992), os coelhos têm a
característica intrínseca de aumentarem à FR, a qual consiste em um processo
endotérmico de passagem da água metabólica do estado líquido ao estado de
vapor, que representa um mecanismo de perda de calor, ou seja, a evaporação respiratória
é o mecanismo latente de perda de calor, importantíssimo para animais como aves
e coelhos. Mas tal mecanismo pode acarretar em alcalose respiratória se prolongado
por muito tempo, com os animais com elevada FR.
Com relação
à temperatura retal os animais tosquiados apresentaram menor
temperatura (P<0,05) quando comparados aos animais não tosquiados. A TR dos
animais tosquiados apresentou-se normal, de acordo com Finzi et al. (1984),
Guerreiro et al. (1984), Nãas (1989), que ressaltaram a temperatura retal do
coelho sendo de 38,5ºC.
No período
a temperatura média dentro da granja cunícola foi de 30ºC, fora da zona de
conforto térmico, e apesar dos coelhos serem animais homeotérmicos, em temperatura
ambiente elevada, a temperatura corporal tende a aumentar, devido à dificuldade
destes animais em perder calor. A tosquia teve fundamental importância para a
manutenção da TR, pois facilitou a perda de calor endógeno, o que não ocorreu
com os coelhos não tosquiados, que apresentaram maior TR (39,80ºC), valor este
semelhante ao encontrado por Barbosa et al. (1992) que foi TR de 39,86ºC para
coelhos em engorda avaliados sob três diferentes tipos de instalações no verão.
Quanto à
estimativa de consumo de água, os coelhos tosquiados tiveram menor ingestão de
água (190 mL/animal/dia) quando comparados aos animais não tosquiados (370
mL/animal/dia), indicando estarem em melhor conforto térmico. De acordo com
Andriguetto et al. (1986) o consumo em litros de água/animal/dia, para coelhos
adultos em condições de conforto térmico é em média de 250 mL, ou seja, apesar
dos coelhos tosquiados apresentarem FR acima da zona de conforto o consumo de água/animal/dia
ficou abaixo da média indicado por Andriguetto et al. (1986) não caracterizando
estarem em estresse térmico os coelhos tosquiados, o que não aconteceu com os
coelhos não tosquiados, pois ingeriram água acima da média proposta pelos
mesmos autores.
Os
resultados apresentados pelos coelhos não tosquiados indicaram que, em
condições de estresse térmico há maior ingestão de água para regular a temperatura
corporal o que certamente aumentaria os custos de produção em escala comercial.
No entanto, é necessário novos estudos sobre a tosquia em coelhos, utilizando
animais em lactação e animais destinados ao abate, pois são fases no processo
de criação onde os animais demandam maior consumo de energia, geram maior calor
endógeno, sendo assim, mais susceptíveis ao estresse térmico.
CONCLUSÃO
De acordo
com os resultados obtidos, conclui-se que a tosquia em coelhos adultos pode ser
uma alternativa para melhorar o conforto térmico quando submetidos a ambiente
em que a temperatura esteja acima da zona de conforto. Visto que a temperatura
retal e a frequência respiratória
apresentaram-se menores, quando comparados aos coelhos não tosquiados,
indicando melhor conforto térmico.
FONTE: FAZU em Revista, Uberaba, n.9, p. 85-89, 2012
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