Nosematose


A Encephalitozoon (Nosema) cuniculi causa uma protozoonose amplamente disseminada em coelhos e, às vezes, em camundongos, cobaias, ratos e cães.
Geralmente não se observam sinais clínicos. É levemente contagiosa em uma coelheira e acredita-se que se espalhe na caixa-ninho, de coelhas portadoras para os filhotes lactentes. À necropsia, as lesões mais significativas são cicatrizes nos rins. As lesões microscópicas consistem em granulomas focais e pseudocistos no cérebro e nos rins. Às vezes, observa-se severa nefrite intersticial focal. O diagnóstico é feito por identificação das lesões (pseudocistos) e observação dos microrganismos quando corados com corantes especiais. Vários testes sorológicos e dérmicos são úteis na seleção de coelhos, à procura de anticorpos para o microrganismo.

Não se tem tentado o tratamento. A prevenção está ligada à boa higiene, e talvez à triagem sorológica do lote reprodutivo, com a eliminação dos reagentes positivos. Foi relatado um caso de nosematose no homem.

Fonte: Manual Merck de Veterinária: um manual de diagnóstico, tratamento,

prevenção e controle de doenças para o veterinário / Clarence M. Fraser, editor. -- 7. ed. -- São Paulo : Roca, 1996

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