CRIAÇÃO DE COELHOS É FUNDAMENTAL PARA ASSEGURAR ESPÉCIE
Sabia que o coelho-bravo é uma espécie ameaçada e que tem que ser preservado? De acordo com o Diário Digital, no ano passado, um vírus hemorrágico estava a dizimar a espécie na zona de Bragança. “Está-se a chegar a uma fase de tal maneira preocupante que se não houver uma intervenção rápida de quem tem a obrigação de zelar por este património riquíssimo que é fonte de riqueza, o coelho pode ser uma espécie em vias de extinção”, alertou a Federação Nacional da Caça, apelando a uma maior preocupação com a criação de coelhos.
Também conhecido por coelho-europeu ou coelho-comum, trata-se de um mamífero que apareceu na Península Ibérica e que se divide em duas subespécies, Oryctolagus cuniculus cuniculus e Oryctolagus cuniculus algirus. Esta última pode ser encontrada nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira, bem como em locais dedicados à criação de coelhos.
O coelho-bravo é muito importante no contexto da fauna portuguesa, pois integra a cadeia alimentar de alguns predadores, como o lince ibérico. O facto de estar em vias de extinção e de ter um papel fundamental nos habitats, confere a este coelho o estatuto de animal que carece de cuidados especiais.
EXISTEM CENTROS DE CRIAÇÃO DE COELHOS QUE ASSEGURAM A SUA PRESERVAÇÃO E RENOVAÇÃO.
Entre as várias espécies de coelhos, o bravo é aquele que tem uma maior função na cadeia alimentar da vida selvagem. O coelho-bravo tem um comprimento médio de 40 centímetros e em adulto pode pesar entre 1 a 1,2 quilogramas. Curiosamente, no caso deste coelho, a fêmea é ligeiramente mais pesada e maior que o macho. A sua cauda tem um formato de tufo.
Quem faz criação de coelhos sabe que eles gostam de se abrigar em florestas e alimentam-se em pastagens e terrenos agrícolas. A sua atividade é sobretudo noturna, altura em que se alimentam e percorrem o mato. Durante o dia, preferem os esconderijos ao abrigo dos predadores.
O COELHO-BRAVO É UMA ESPÉCIE FUNDAMENTAL PARA AS CADEIAS ALIMENTARES DE DIFERENTES PREDADORES.
Apesar de viverem em colónias, os coelhos-bravos podem ser considerados em vias deextinção. Daí existirem centros e zonas naturais criadas especificamente para proteger esta e outras espécies. Nestes espaços são implementadas as condições para que consigam viver em colónia, resguardando as múltiplas tocas e os recursos alimentares. Aliás, a comida é a única razão pela qual os coelhos se envolvem em lutas, sendo que a taxa de mortalidade é elevada. No entanto, a capacidade de reprodução também é muito alta, assegurando assim a continuidade das colónias.
Ainda como causa da mortalidade e, naturalmente, de ameaça à espécie é apontada a desmatação dos terrenos, bem como a caça, que tem uma especial predileção por esta espécie de porte pequeno. A tudo isto acrescenta-se as doenças que costumam afetar o coelho. É por isso que a criação de coelhos faz-se cada vez mais em zonas delimitadas e protegidas.
Em Portugal, à semelhança do que acontece na Europa, o coelho-bravo está classificado como espécie quase ameaçada e tem sido feito um enorme trabalho no sentido de recuperação do seu habitat natural.
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