Cobrição do macho e da fêmea


A cobrição deve ser efetuada nos períodos mais frescos do dia, quer seja de manhã cedo como ao fim da tarde.

Leve sempre a fêmea ao macho, e nunca ao contrário. Se puser o macho na coelheira da fêmea, ela tenderá a defender o seu território e podem lutar. Se levar a fêmea ao macho ela cheirará o macho e não defenderá o território. Ela poderá tentar fugir mas, acabará por aceitar o macho.

Se ela aceita o macho senta-se e levanta a parte traseira. A cobrição está completa quando o macho cai de lado ou de costas, depois de ter montado a fêmea. Geralmente ele (e não ela) lança um som característico de dor ou prazer (difícil de distinguir!). Ele poderá voltar a montar imediatamente e cobrir como antes, ou pode correr a volta, bater com as patas e depois de algum tempo repetir a cobrição! Se a fêmea estiver com vontade de cobrir, o ato repete-se duas vezes nos primeiros 5-15 minutos.

Depois de uma cobrição bem-sucedida, não é necessário repeti-la. A segunda cobrição pode ser usada para uma outra fêmea se o macho estiver excitado. Se o macho não tiver muito trabalho pela frente claro que não há problema nenhum em repetir. Se a cobrição foi bem-sucedida leve a fêmea de volta a sua coelheira.

Se a fêmea começar a correr ou a lutar é melhor voltar a tentar depois de algumas horas, na manhã seguinte ou à noite. Não deixe a fêmea com o macho durante uma noite ou alguns dias. Você não irá saber se houve cobrição, as brigas podem ferir a fêmea ou o macho, e só produzir á agitação. O melhor é ficar observando sem perturbá-los.

Se o macho não demonstrar interesse nos primeiros minutos não vale a pena deixá-los juntos. Neste caso volte a tentar mais tarde.

O que fazer se ela não aceita o macho? Primeiro que tudo ela pode estar prenhez. Nesse caso ela rejeitará o macho, e de cada vez que for incomodada reduzem-se as chances de gerar boas crias. Em segundo lugar pode existir uma certa antipatia entre o macho e a fêmea. Neste caso tente com outro macho.

As vezes é preciso segurar a fêmea enquanto estiver na coelheira do macho para ajudar na cobrição. Uma mão segura a cabeça e o corpo para impedi-la de fugir e a outra mão é colocada no ventre, para levantar ligeiramente a parte traseira e mantê-la na postura que deveria ser natural. As cobrições podem ser bem-sucedidas deste modo, mas provávelmente não são tão boas como as espontâneas.

Fonte: SCHIERE, J.B. Agrodok 20 – Criação doméstica de coelhos . Fundação
Agromisa, 2ª Ed., 2004


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